O que ninguém me contou sobre empreender com criatividade
- Irene Marques
- 17 de jun.
- 2 min de leitura

Criar um negócio criativo é mágico mas também é caótico, solitário
e profundamente transformador.
Há algo de muito romântico em empreender com criatividade.
A ideia de criar algo nosso, de viver da nossa paixão, de acordar inspirada e de trabalhar em liberdade.
E sim, isso tudo existe. Mas há um lado que pouca gente mostra.
Quando comecei a empreender, percebi rapidamente muita coisa que ninguém me contou: Que ia passar dias sozinha sem saber por onde começar, que ia ter de ser designer, gestora, contabilista, marketeer
e cliente de mim própria, que ia duvidar de mim mais vezes do que esperava e que mesmo nos dias bons, o medo de falhar ia estar ali, qual elefante cor-de-rosa no meio da sala. Que as desilusões e os nãos iam ser mais do que a vitórias e que a motivação é muitas vezes tirada a ferros...
Empreender com criatividade é lindo. Mas é duro.
Ninguém me falou sobre a fadiga criativa.
Sobre o burnout silencioso.
Sobre a dificuldade de ser criativa sob pressão financeira.
Ou de manter o foco quando há uma avalanche de notificações, tarefas e responsabilidades para gerir e fazer cumprir.
Também ninguém me preparou para o julgamento. O interno (será sou mesmo boa o suficiente?), o social (mas isso é um “trabalho a sério?” ou "andas a brincar às empresas?"),
o familiar (tens a certeza que não é melhor arranjar algo mais seguro?).
Mas aqui vai a uma verdade que aprendi no terreno:
A coragem não é ausência de medo. É agir mesmo com ele sempre a rondar.
Hoje venho aqui partilhar contigo não só os medos e as dores, mas também as coisas que ninguém me contou… mas que me sustentam e ajudam a seguir em frente:
Sim, existe uma lista de coisas que também ninguém me contou mas que fazem tudo valer a pena:
Que eu ia poder criar uma marca com a minha cara e alinhada com os meus valores. Que ia inspirar outras mulheres só por ser eu (!!!) e que ia viver da minha criatividade sem pedir licença. Que as minhas mentorias e workshops iam transformar vidas (e não só marcas) e que empreender ia ser a minha maior escola de autoconhecimento...
Ouvem e sente, este caminho ensinou-me algo que pode fazer sentido para ti também:
Não... não estás sozinha.
O que sentes é normal, só não é tão mostrado.
Rotinas são mais importantes do que inspiração.
Pequenos hábitos consistentes criam grandes resultados (tema do ebook que estou
a criar a pensar em ti...)
Rodeia-te de pessoas que acreditam na tua visão.
Mentoras, colegas, amigas... Uma rede segura e fazeres parte de uma tribo com a qual
te identifiques faz toda a diferença.
Ser criativa é também ser estratégica.
O teu talento é precioso, mas precisa de direção para florescer.
Empreender com criatividade é intenso, sim.
Mas também é sagrado.
É um caminho de reconexão com quem somos e com o que viemos criar no mundo.
Se estás nesse caminho, o meu conselho é:
Faz pausas. Escolhe com alma.
E lembra-te que é possível construir um negócio próspero sem te perderes de ti.
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